domingo, 30 de janeiro de 2011

Perda

Nenhum pássaro toca no meu trombone.

Já me fui alegre por vezes,

batuques, risos, requebros.

— Que belo par de ombros!

Ela se foi. Por quê?

Trombone mudo.

Notas falidas já não combinam sons.

Arranjos líricos. Ilúcidos.

Haverá outras intenções?

Sonhos, sonhos e sonhos;

toque de melancolia.

Sonharei por toda a vida.

Conseguirás acompanhar-me nos sonhos?

Consideremos o mistério como um elixir da vida.

Nenhum comentário: